Unicamp assina convênio com a Campinas Decor
A edição de 2018 da Campinas Decor, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, será realizada na Fazenda Argentina, área pertencente à Unicamp. Convênio nesse sentido foi assinado na tarde desta segunda-feira (23) pelo reitor Marcelo Knobel e pelas organizadoras do evento, Stella Pastana Tozo e Sueli Cardoso. Durante a preparação da mostra serão realizadas obras de recuperação de pisos e revestimentos, reparos de telhados, portas e janelas e modernização das redes hidráulica e elétrica das edificações presentes na propriedade. Ao final da exposição, que estará aberta à visitação do público entre os dias 27 de abril e 10 de junho, as benfeitorias serão repassadas à Universidade.
De acordo com o reitor da Unicamp, após o encerramento da Campinas Decor a área ficará sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) e será utilizada como sede provisória do Museu de Artes Visuais da Universidade. Também servirá de espaço para a realização de eventos culturais e abrigará o escritório responsável pela elaboração do Plano Diretor daquela gleba, que foi adquirida em 2014 e que servirá aos futuros planos de expansão da Universidade.
Em 2018, a Campinas Decor completará 23 edições. Destas, cinco foram realizadas em prédios públicos, sendo uma delas na Estação Guanabara, da qual a Unicamp é comodatária. O prédio da antiga estação ferroviária foi totalmente recuperado e passou a abrigar o Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS-Guanabara). “Tivemos uma parceria anterior muito proveitosa com a Campinas Decor, na Estação Guanabara, e temos certeza que esse sucesso irá se repetir”, considerou Marcelo Knobel.
A iniciativa de propor a parceria à Campinas Decor partiu do titular da Preac, professor Fernando Hashimoto, justamente por causa dos bons resultados obtidos com a primeira experiência. “Felizmente, as organizadoras da mostra aceitaram esta nova proposta”, comemora o docente. Segundo ele, durante a exposição estudantes de música, dança e teatro da Unicamp farão apresentações ao público. “Também vamos procurar envolver a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo em algumas ações”, revela.
O reitor Marcelo Knobel assinalou que o acordo com a Campinas Decor foi feito no sentido de revitalizar um espaço que pertence à Universidade, mas que em última análise pertence à sociedade paulista. “Com a revitalização, nós poderemos colocar o local em uso, que servirá de sede provisória para o Museu de Artes Visuais e para a realização de diferentes atividades artísticas e culturais”, adianta.
As empresárias Stella Pastana Tozo e Sueli Cardoso também comemoram a aliança. “Para nós é uma honra mais uma vez recuperar um imóvel pertencente à Unicamp e poder devolvê-lo em condições para ser melhor utilizado em benefício da população”, pontua Stella. Sua sócia, Sueli, complementa: “Além de cumprirmos mais uma vez nosso papel de empresa cidadã, ao contribuirmos para a revitalização de prédios públicos, ainda ofereceremos aos expositores um cenário que permitirá a criação de espaços incríveis, sem limites à criatividade”, diz.
Segundo as organizadoras, a mostra contará com cerca de 50 ambientes internos e externos, que serão preparados por destacados profissionais, mostrando as tendências e o que há de mais moderno em artigos para decoração, revestimentos, mobiliário, luminotécnica, automação residencial e tudo o que envolve esse universo. Entre os ambientes estão salas, suítes, banheiros e terraços, além de espaços comerciais e de uso dos visitantes, como brinquedoteca, restaurante, café e loja.
A ampla área disponível na fazenda possibilitará ainda a construção de edificações como um loft de vidro, em meio à paisagem original do local, e a criação de espaços em harmonia com o campo, como pomar e horta orgânicos e um viveiro de peixes. No total, serão 12.650 m2 de passeio, sendo 1.345 m2 de área construída original da fazenda e 11.305 m2 de jardins.
Ainda conforme as promotoras da Campinas Decor, serão investidos cerca de R$ 7 milhões para a montagem da edição, divididos entre organização, patrocinadores, expositores e fornecedores. A expectativa é receber um público similar ao dos últimos anos, entre 30 mil e 32 mil visitantes. As obras serão iniciadas no final de janeiro e durarão cerca de dois meses. Durante os trabalhos, serão gerados cerca de 1.500 empregos diretos, fora outros 150 após a abertura da mostra para o público.
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Texto: Unicamp/Manuel Alves Filho