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Hospital da PUC-Campinas adquire Mamógrafo Digital

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Equipamento é único em Campinas para pacientes do SUS

O Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas inaugurou no dia 17 de outubro, o novo equipamento de mamografia (Mammomat Inspiration). O único equipamento, em Campinas, com tecnologia inovadora para atender a população do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A diferença é que este novo equipamento é digital com capacidade de pós processamento de imagem, realiza exames com maior conforto, pois o tempo para a realização do exame reduz significativamente, mantendo alta precisão e qualidade diagnóstica, além de oferecer o método de estereotaxia”, explica o coordenador do Serviço de Mamografia do Hospital, Carlos Alberto Menossi.

“A estereotaxia é um método que permite biopsiar com alto grau de precisão lesões não palpáveis da mama, em geral lesões menores que 1cm e que quando correspondem a câncer o tamanho está relacionado com o aumento de sobrevida e cura, ou seja, quanto menor o tumor maior a possibilidade de um tratamento conservador e maior as chances de cura”, completa.

Segundo o mastologista o estudo Digital Mammographic Imaging Screening Trial (DMIST) foi idealizado para medir diferenças na precisão diagnóstica entre mamografia digital e a mamografia convencional. Este estudo com quase 50 mil mulheres, demonstrou que a mamografia digital é mais precisa em mulheres com idade abaixo de 50 anos, alto risco ou ainda que apresentem mamas com predomínio glandular.

“Esperamos com esse novo equipamento atender de uma forma cada vez melhor e com mais qualidade a população”, ressalta o superintendente do Hospital, Antônio Celso de Moraes. A expectativa do superintendente é garantir às pacientes acesso a mamografia digital.

mamografo-digital

O investimento foi da ordem de R$ 1,1 milhão, sendo parte do Ministério da Saúde e da Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI) mantenedora do Hospital. Parte da verba foi destinada à reforma do local onde é realizado o exame. O atendimento iniciou no dia 1º de outubro.

Indicadores
Atendimento convênio SUS: 1,4 mil exames/mês

Agendamento:
O agendamento é realizado pelo Município por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou encaminhamentos do próprio Hospital da PUC-Campinas.

Hoje existem três tipos de mamógrafos:

1- Os mamógrafos analógicos (ou convencional): A imagem da mama é formada e armazenada no próprio filme e caso haja algum problema técnico durante sua formação este terá que ser refeito, além disso, o manuseio, transporte ou ainda armazenamento não adequado do exame (contendo filmes e laudo) pelas usuárias, a imagem formada pode sofrer alterações, prejudicando sua análise.

2- A mamografia Radiografia Computadorizada (CR): estes dispositivos não deveriam ser apresentados como mamografia digital, apesar de que, na prática, vemos esse conceito erroneamente aplicado. Na mamografia computadorizada, a imagem é obtida em um aparelho de mamografia convencional e apenas o chassis (onde a imagem é adquirida) tem tecnologia digital. Este chassis não tem filme, ele recebe a imagem obtida pelo raio-X convencional que depois é ‘escaneado’ em um ‘escaner’ apropriado, sendo então obtida uma imagem computadorizada, que pode ser lida em um monitor e impressa em filme.

3- A Mamografia Digital – DR (Radiografia Digital) – adquirida pelo Hospital da PUC-Campinas: A principal característica é que a imagem adquirida ocorre em um mamógrafo especialmente desenhado para este fim: cujo detector é próprio para o equipamento e a imagem obtida é digital e não ‘escaneada’, como na radiografia computadorizada. Pode ser lida em monitor e impressa em filme. Permite incorporar novas tecnologias como a tomossíntese. O custo do equipamento é cerca de 3 a 4 vezes maior que a radiografia computadorizada. Os exames feitos com o mamógrafo digital tornam o procedimento mais rápido e seguro, para a comodidade da usuária, já que na própria sala de exames o processo pode definir se as imagens estão ou não em um padrão correto para a devida análise. Uma das principais diferenças entre uma e outra está na formação da imagem. A mamografia analógica utiliza um filme. Já o procedimento digital é feito por meio de detectores que captam o raio – X e por softwares formam a imagem digital. O procedimento digital proporciona agilidade ao diagnóstico e comparações com outras mamografias se também forem digitais, além de ser mais precisa em mulheres com idade abaixo de 50 anos, mulheres com mamas densas e mulheres em período pré-menopausal ou peri-menopausal.

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