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Obras do Teatro Municipal de Ópera começam ainda este ano

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A obra do Teatro Municipal de Ópera Carlos Gomes sairá do papel ainda em 2013. Este foi o resultado da reunião entre o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, realizada nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. O teatro ficará no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Sallin e será construído por meio de um convênio entre governo estadual e Prefeitura, que irá gerir o local.

O marco inicial da obra será um concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, maior da América Latina, no próprio espaço escolhido para a construção, com presença confirmada do governador.

A reunião contou, ainda, com a presença dos secretários municipais de Cultura, Ney Carrasco; Infraestrutura, Carlos Santoro; Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini, além do secretário estadual de Cultura, Marcelo Araújo. “Tendo o projeto em mãos, teremos mais agilidade na construção do teatro”, disse Jonas.

O novo Teatro Municipal prevê capacidade para receber 918 pessoas para os mais variados espetáculos. O projeto, elaborado pelo arquiteto Carlos Bratke e doado ao município como contrapartida à implantação do residencial Swiss Park, também conta com toda a parte técnica necessária: camarins, coxia, cabines para imprensa, camarotes, sanitários, saídas de emergência e estacionamento, além de uma acústica especial para a apresentação de óperas.

O palco, de aproximadamente 306 metros quadrados, terá dois espaços abertos em sua parte inferior. Além do tradicional fosso para a orquestra, haverá uma espécie de ‘hall’ para receber mostras e exposições. O desenho ainda possui outros seis pavimentos: quatro superiores e dois pisos técnicos.

Antes das obras começarem, porém, é necessária uma avaliação por parte da secretaria estadual do Meio Ambiente para saber quais são as áreas de proteção ambiental dentro do parque ecológico. “Caso o local da construção do teatro se enquadre como área protegida, é preciso que uma lei seja enviada à Assembleia Legislativa para a desafetação do local”, informou o secretário Carlos Santoro. Durante a reunião, o governador ligou para o secretário Bruno Covas, do Meio Ambiente, para que a situação seja avaliada.

O governador considerou a apresentação um passo importante para a realização do teatro, que deve ser acelerada. “Pé na estrada”, resumiu.

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